A FLAGELAÇÃO DE CRISTO (PARTE II)
SUAS MÃOS FURADAS
1. EXEGESE E TANATOLOGIA
O profeta Isaías, descreve o momento que Cristo experimenta dores lancinantes, ao ser pregado no madeiro, com pregos. Ele escreveu, dizendo: Ele era desprezado, homem que conheceu a dor... Is 53.3
O termo usado pelo profeta Isaías, em hebraico
chama-se "Makov" (bvakm), e significa "Dor". O relato de Isaías está plenamente de acordo com o parecer da ciência.
Especialistas em tanatologia, afirmam que Cristo experimentou uma dor lancinante, quando foi pregado no
madeiro, pelas mãos. Eles explicam: fixando um braço com
prego na palma da mão, e submetendo a uma atracão de
40 kg, aproximadamente, 10 minutos depois a mão não resiste ao peso, e se rasga, desviando-se a partir do prego.
Os médicos fizeram várias experiências, crucificando cadáveres, e constataram que o único lugar, onde um
prego sustenta um corpo numa trave, é na região do pulso; onde se encontra o chamado "Espaço de Destô", onde prego vai encontrar um nervo mediano, provocando uma dor, que leva ao delírio, e provocando neste ponto, que é sensível e móvel, a retração do polegar interno da palma da mão.
2. EXEGESE E PATOLOGIA
João relata no seu evangelho, que Cristo após ter ressuscitado, mostrou a Tomé, as suas mãos e o seu lado,
que foi transpassado (Jo 20.27). Ele usa os termos gregos
"Kir, significa "Lado". Não há no texto original grego
nenhuma referência específica, sobre "Palma da mão".
Retratos artísticos que mostra Cristo pregado através
Das palmas, é incorreto.
Legistas, e médicos especialistas em Patologia afirmam
que um crucificado não poderia ser cravado ao "Patíbulo" pela palma das mãos, a carne se rasgaria e o corpo cairia.
Os especialistas constataram que o único lugar, onde
um prego sustenta um corpo no "Patíbulo" é na região do pulso, num espaço entre oito ossos, chamado Espaço de Destô.
3. EXEGESE E DIREITO ROMANO RELATIVO À CRUCIFICACÃO
João relata no seu evangelho, as marcas dos pregos, que Cristo mostrou aos discípulos, após a ressurreição (Jo 20.25). João usa o termo grego "Hêlos”, e significa "Pregos". Era comum nas crucificações romanas, usarem apenas cordas para fixar os criminosos na trave.
Somente, na crucificação de Cristo, foram usados os
"Pregos", ou "Punções".
Os romanos eram acostumados com este gênero de
condenação, a crucificação, sabia bem, que se queriam
formar estaticamente seguro uma crucificação, deveriam
pregar o braço do crucificado pelo carpo, ou seja, na região do pulso, chamado Espaço de Desta. No local da crucificação, primeiro deitava-se o crucificado de costas, e de-
pois, o pregava com pregos no Patíbulo (Jo 3.14).
4. EXEGESE E HISTÓRIA DA ARTE
Quase universalmente os artistas do período medieval,
ao moderno, localizavam os pregos no metacarpo, ou seja, na palma da mão.
Os retratos clássicos, artísticos e legendários de pregos através das palmas são incorretos, porque a estrutura da
mão é frágil demais para sustentar o peso de um homem
sem que ela se rasgue.
Quadros de Cristo, com estilo pictórico, feito por Artistas, em diferentes períodos, romântico, bizantino e gótico,
mostram que Cristo foi pregado através das palmas.
5. EXEGESE E ARQUEOLOGIA
Arqueólogos acharam uma relíquia, em escavações
feitas na região da Palestina, um prego similar, aos que
eram usados para as crucificações no tempo de Cristo,
mede 13 cm de comprimento, um cm de largura.
Estudo feito e cedido pelo Pr. Paulo Henrique
Professor seminárista